A Casa Agrícola Brum é uma centenária casa produtora de vinho fundada por Francisco Maria Brum, figura incontornável da reconversão da vinha do Atlântico Norte. De ascendência flamenga, há 5 gerações que esta Família se dedica à produção e à promoção deste singular vinho, nascido das escórias basálticas desagregadas. 

Fundada em 1890, a Casa Agrícola Brum tem inscrita na sua identidade a génese do vinho. Um sabor ancestral que surge na região com os primeiros povoadores portugueses aumenta de importância com a necessidade de suprimir as naus das Rotas das Índias que aportavam na cidade.

O vinho cresce em “curraletas” formadas por travessas de pedra solta com o intuito de proteger as cepas do vento e da ressalga, criando assim condições favoráveis à maturação das uvas. 

Apresenta uma cor palha com tonalidades esverdeadas, com um aroma elegante, de frutos secos (nozes e avelãs), com realce e algumas especiarias e com um sabor seco, suave, harmonioso, com um final de boca persistente.

É elaborada a partir de castas antigas. 

Contém sulfitos. 

Teor alcoólico: 19% Vol.

Sugestões: bebe-se fresco (à volta de 8º), principalmente como aperitivo, mas também como digestivo. 

Produzido e engarrafado por: Casa Agrícola Brum, Museu do Vinho.

0,75L

ANGELICA - O termo “angelica” é um regionalismo que designa um tipo de vinho licoroso doce muito apreciado no arquipélago dos Açores e além-mar. A Angelica é obtida através da utilização de mostos açucarados de vinhos portugueses e álcool, sendo posteriormente engarrafada segundo processos tradicionais, aperfeiçoados ao longo dos anos, após um estágio em carvalho português.

A sua cor dourada de palha seca, sabor e aromas únicos fizeram da Angelica uma presença nas mesas dos grandes apreciadores de vinhos. Semelhante, em certa medida, à famosa Jeropiga de Portugal, a Angelica dos Açores era considerada uma “bebida dos Deuses”, por ser de tão particular produção e tão difícil de encontrar.

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